Wednesday, April 05, 2006

Aula 4 - 05/04/06

Sinto que essas aula muito cedo me derrubam, mas estou disposto a mudar minha rotina diária prá me adaptar melhor a essas auldas de madrugada...
Começamos de novo sentados no chão em forma circular, e depois do professor falar de alguns congressos e forma como ele vê essa iniciativas, até nos incentivando a participar de alguns, começamos a aula propriamente dita. Ele dá uma esplanada sobre o que são jogos e como eles se diferem de esportes, atividades físicas e exercícios. Pede prá que nos juntemos a outro companheiro(a), formando duplas (de preferência mistas, como ele gosta). Nesse momento fiquei um pouco deslocado pois demorei a achar um parceiro para a atividade (talvez por causa do sono que eu ainda tinha), mas isso foi logo resolvido com o professor que achou outro perdido para formar a dupla comigo...
A primeira atividade era até bem divertida, com um da dupla sendo o robô e o outro sendo o controle remoto. O robo só tinha a função de andar em linha reta, somente mudando de direção caso o "controle remoto" o auxiliasse movimento a cabeça para o lado que deveria seguir. Aplicadas algumas regras a atividade correu normalmente, tivemos até uma variação dela quando agora em trios, um "controle remoto" comandava dois robôs. Essa variação deu uma dinâmica bem melhor a atividade e trouxe a tona um pouco de noção de responsabilidade.
A segunda atividade, creio que será pouco usual como estratégia de aula, visto que, somente alguns alunos realmente gostaram da atividade enquantos outros não a faziam por completo porque não gostaram muito. Também vale enfatizar que, talvez por sermos culturalmente machistas e criados com muita "malícia" (não me veio a cabeça palvra melhor), tanto nós quanto o professor, em vários momentos da brincadeira (para não dizer em sua totalidade), veículamos caráter sexual e irônico à atividade. Isto não me agrada muito, isento também o professor da responsabilidade desses acontecimentos, acredito que temos uma liberdade de expressão bem grande e devemos usá-la, etambém não somos mais crianças inocentes sem malícia, mas prá mim isso não é nada instrutivo.
Outra vez em duplas assumimos agora dois diferentes papéis: um artísta (escultor), e a obra (massa). O escultor moldava a massa de formas mais variadas possíveis, tentado fazer o que chamamos de obra de arte. Essa dinâmica também teve variações que a tornaram um pouco mais interessante (com grupos menores e maiores fazendo a atividade em conjunto), mas creio que no princípio se tornou meio demorada e repetitiva, em vista que numa aula dessas talvez esperamos mais dinamismo... Mas acho que tudo vale como experiência e talvez meu lado paciente esteja sendo desenvolvido... A atividade nos deu uma noção maior de corpo e limitações que cada um tem, também agregou o valor de atividades em grupo...
Em suma as duas atividades tiveram seu prestígio de desenvolver capacidades motoras e técnicas de ensino rápidas, práticas e que independem de objetos ou estrutura.

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